Uma maravilhosa expressão da bondade de Deus para conosco, é nos permitir começar de novo. Nos dias do profeta Isaías, o povo de Judá estava vivendo longe dos caminhos de Deus. A conduta pecaminosa daquele povo, fez com que Deus rejeitasse o culto que lhe era oferecido. Apesar disso, Deus, que é bom, mostrou sua misericórdia quando disse: "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada; porque a boca do Senhor o disse" (Is 1.18-20). Graças a Deus que nos chama para conversar e nos dá segunda chance.
Tive o privilégio juntamente com minha esposa de participar de um retiro de silêncio por uma semana na "Casa da Esperança", um lugar maravilhoso, com a liderança de uma mulher abençoada, e com um programa edificante e revelador. Aqueles dias são inesquecíveis, pois marcaram nossas vidas para um novo estilo de vida como não tínhamos percebido até então. A simplicidade e a naturalidade no viver diário foi nosso grande achado naqueles dias. A vida cristã não precisa ser tediosa, enfadonha, ativista e cheia de moralismos que não agradam a Deus.
Naqueles dias trabalhei quatro textos bíblicos indicados e que foram reveladores da parte de Deus para a minha vida e ministério pastoral. O primeiro deles foi Êxodo 34.1-9, quando Deus mandou que Moisés lavrasse duas tábuas de pedra e subisse ao monte Sinai na manhã seguinte, para que Deus nelas escrevesse novamente os dez mandamentos, já que Moisés havia quebrado as primeiras pedras, irritado com o pecado do povo. Aquela segunda oportunidade, o encontro pessoal de Moisés com Deus e o que ele percebeu da parte de Deus, me mostraram um recomeço para minha vida. O segundo texto foi Marcos 10.13-16, quando crianças foram trazidas para que Jesus as tocasse e as abençoasse, e os discípulos os repreendiam. A candura de Jesus, sua acessibilidade, sua indignação e amor, revelaram meu lado de criança até agora não vivido como preciso ainda viver. O terceiro texto foi Lucas 10.25-37, a conhecida história do bom samaritano. Assimilei que corro o risco de conhecer bem a lei sem conhecer bem as pessoas, que a melhor maneira de mostrar amar a Deus é amando o meu próximo, mesmo aqueles diferentes de mim. O quarto texto foi João 20.24-29 sobre a incredulidade de Tomé. Jesus me ensina que devo crer sem precisar ver.
Além disso, o convívio com as pessoas, as caminhadas, as orações e reflexões na capela, e a lição com o silêncio foram bênçãos. A audição, possivelmente é o último sentido que perdemos com a morte. Quando aprendemos a ouvir, os outros sentidos se aguçam e nossa sensibilidade se aflora. Estou recomeçando.
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Tive o privilégio juntamente com minha esposa de participar de um retiro de silêncio por uma semana na "Casa da Esperança", um lugar maravilhoso, com a liderança de uma mulher abençoada, e com um programa edificante e revelador. Aqueles dias são inesquecíveis, pois marcaram nossas vidas para um novo estilo de vida como não tínhamos percebido até então. A simplicidade e a naturalidade no viver diário foi nosso grande achado naqueles dias. A vida cristã não precisa ser tediosa, enfadonha, ativista e cheia de moralismos que não agradam a Deus.
Naqueles dias trabalhei quatro textos bíblicos indicados e que foram reveladores da parte de Deus para a minha vida e ministério pastoral. O primeiro deles foi Êxodo 34.1-9, quando Deus mandou que Moisés lavrasse duas tábuas de pedra e subisse ao monte Sinai na manhã seguinte, para que Deus nelas escrevesse novamente os dez mandamentos, já que Moisés havia quebrado as primeiras pedras, irritado com o pecado do povo. Aquela segunda oportunidade, o encontro pessoal de Moisés com Deus e o que ele percebeu da parte de Deus, me mostraram um recomeço para minha vida. O segundo texto foi Marcos 10.13-16, quando crianças foram trazidas para que Jesus as tocasse e as abençoasse, e os discípulos os repreendiam. A candura de Jesus, sua acessibilidade, sua indignação e amor, revelaram meu lado de criança até agora não vivido como preciso ainda viver. O terceiro texto foi Lucas 10.25-37, a conhecida história do bom samaritano. Assimilei que corro o risco de conhecer bem a lei sem conhecer bem as pessoas, que a melhor maneira de mostrar amar a Deus é amando o meu próximo, mesmo aqueles diferentes de mim. O quarto texto foi João 20.24-29 sobre a incredulidade de Tomé. Jesus me ensina que devo crer sem precisar ver.
Além disso, o convívio com as pessoas, as caminhadas, as orações e reflexões na capela, e a lição com o silêncio foram bênçãos. A audição, possivelmente é o último sentido que perdemos com a morte. Quando aprendemos a ouvir, os outros sentidos se aguçam e nossa sensibilidade se aflora. Estou recomeçando.
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