Levantei-me às 03:00h desta madrugada muito fria. Sem sono, fui para o meu escritório para ler a Bíblia. Abri no texto de minha sequência de leitura e li os primeiros versículos. Estava assentado ao lado de minha estante e olhei de lado, quando meus olhos bateram firmes num livro de Charles R. Swindoll, “Moisés – Um homem dedicado e generoso”, publicado pela Editora Mundo Cristão.
Esse livro tem história na minha vida. Comecei a lê-lo em janeiro de 2006, em meu período de férias. Lembro bem, porque boa parte dessa leitura aconteceu numa casa de praia no Guarujá, onde passei dias agradáveis com minha esposa e familiares. Gostei da leitura naqueles dias, mas deixei o livro pela metade. Hoje, parei o início de minha leitura bíblica e o peguei da estante. Havia terminado de ler o capítulo 10 naquelas férias. Ao abrir o livro percebi isso porque o marcador de texto estava no início do capítulo 11. O título não poderia ser mais atraente às três horas da manhã numa noite quase insone: “A noite em que ninguém dormiu”. Li o capítulo em pouco mais de uma hora, onde o mesmo discorre sobre o êxodo dos judeus do Egito, mais precisamente na noite em que foi instituída a Páscoa judaica e Deus castigou os egípcios com a morte de seus primogênitos. A leitura desse capítulo falou muito comigo. O autor fala da obediência dos judeus sob a liderança de Moisés, quando atenderam a Palavra de Deus e saíram do Egito naquela noite conforme as instruções dadas.
Na segunda página do capítulo o autor faz uma pergunta que prendeu minha atenção: “O que você está planejando fazer com o resto dos seus dias?” Nestes dias, essa pergunta não poderia ser mais oportuna. Vivo um período sabático de avaliação ministerial, mas que percebo cada dia ser um momento para considerar todo o meu estilo de vida até aqui e daqui para frente. A interrogação de Swindoll me leva a considerar valores e a focar prioridades onde devo investir minha vida, como, meu relacionamento com Deus, com minha família, a mordomia de meu tempo, finanças, o desempenho de meu ministério pastoral, o bom uso do dia de descanso, incluindo férias e períodos sabáticos, cuidado com a saúde (alimentação e exercícios), e de uma forma toda especial minha vida devocional. Mais do que nunca percebo que a qualidade de minha vida passa pelo meu tempo devocional diário. A Bíblia diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23). Se não dedicar tempo com Deus na leitura e meditação da Bíblia e muita oração, reconheço ficar mais vulnerável ao pecado e as inclinações carnais. Sem nenhuma idéia pejorativa, a verdade é que estou vivendo o “resto” dos meus dias, e preciso vivê-los com qualidade.
Swindoll diz: “Só duas coisas permanecerão neste mundo, só duas coisas são eternas: a Palavra de Deus e as pessoas. É bem possível que ele queira que você se diplome nesses dois aspectos pelo resto da sua vida”. Isso me interessa muito. Quero cada vez mais dedicar tempo para a Bíblia, fundamentando sempre minha vida em suas verdades. Tenho valorizado meus relacionamentos nos últimos anos, quero investir em pessoas e valorizar sempre as pessoas.
Quando nos dispomos para que Deus mude toda a nossa perspectiva de vida, diz o autor, ele poderá nos dizer: “Filho” ou, “filha, você está exatamente onde quero que esteja, continue assim. Confie em mim e vou abençoar e usar você”.
Mas ele pode dizer também: “Agora finalmente tenho toda a sua atenção. Quero usá-lo no lugar de minha escolha. Calce suas sandálias e esteja preparado para viajar com bagagem leve. Nós vamos fazer história!”.
Creio que neste momento estou entre essas duas possíveis palavras de Deus. Creio que posso ficar, mas creio também que posso ir. Não tenho preferência, quero sobretudo fazer a vontade de Deus. Esses dias são preciosos para entender se é onde estou que devo continuar, ou se já é o tempo de Deus para ir para uma nova terra prometida. Estou aguardando em sua direção: "Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor" (Sl 27.14).
A última frase do capítulo é: “Tudo começa com a obediência”.
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Esse livro tem história na minha vida. Comecei a lê-lo em janeiro de 2006, em meu período de férias. Lembro bem, porque boa parte dessa leitura aconteceu numa casa de praia no Guarujá, onde passei dias agradáveis com minha esposa e familiares. Gostei da leitura naqueles dias, mas deixei o livro pela metade. Hoje, parei o início de minha leitura bíblica e o peguei da estante. Havia terminado de ler o capítulo 10 naquelas férias. Ao abrir o livro percebi isso porque o marcador de texto estava no início do capítulo 11. O título não poderia ser mais atraente às três horas da manhã numa noite quase insone: “A noite em que ninguém dormiu”. Li o capítulo em pouco mais de uma hora, onde o mesmo discorre sobre o êxodo dos judeus do Egito, mais precisamente na noite em que foi instituída a Páscoa judaica e Deus castigou os egípcios com a morte de seus primogênitos. A leitura desse capítulo falou muito comigo. O autor fala da obediência dos judeus sob a liderança de Moisés, quando atenderam a Palavra de Deus e saíram do Egito naquela noite conforme as instruções dadas.
Na segunda página do capítulo o autor faz uma pergunta que prendeu minha atenção: “O que você está planejando fazer com o resto dos seus dias?” Nestes dias, essa pergunta não poderia ser mais oportuna. Vivo um período sabático de avaliação ministerial, mas que percebo cada dia ser um momento para considerar todo o meu estilo de vida até aqui e daqui para frente. A interrogação de Swindoll me leva a considerar valores e a focar prioridades onde devo investir minha vida, como, meu relacionamento com Deus, com minha família, a mordomia de meu tempo, finanças, o desempenho de meu ministério pastoral, o bom uso do dia de descanso, incluindo férias e períodos sabáticos, cuidado com a saúde (alimentação e exercícios), e de uma forma toda especial minha vida devocional. Mais do que nunca percebo que a qualidade de minha vida passa pelo meu tempo devocional diário. A Bíblia diz: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23). Se não dedicar tempo com Deus na leitura e meditação da Bíblia e muita oração, reconheço ficar mais vulnerável ao pecado e as inclinações carnais. Sem nenhuma idéia pejorativa, a verdade é que estou vivendo o “resto” dos meus dias, e preciso vivê-los com qualidade.
Swindoll diz: “Só duas coisas permanecerão neste mundo, só duas coisas são eternas: a Palavra de Deus e as pessoas. É bem possível que ele queira que você se diplome nesses dois aspectos pelo resto da sua vida”. Isso me interessa muito. Quero cada vez mais dedicar tempo para a Bíblia, fundamentando sempre minha vida em suas verdades. Tenho valorizado meus relacionamentos nos últimos anos, quero investir em pessoas e valorizar sempre as pessoas.
Quando nos dispomos para que Deus mude toda a nossa perspectiva de vida, diz o autor, ele poderá nos dizer: “Filho” ou, “filha, você está exatamente onde quero que esteja, continue assim. Confie em mim e vou abençoar e usar você”.
Mas ele pode dizer também: “Agora finalmente tenho toda a sua atenção. Quero usá-lo no lugar de minha escolha. Calce suas sandálias e esteja preparado para viajar com bagagem leve. Nós vamos fazer história!”.
Creio que neste momento estou entre essas duas possíveis palavras de Deus. Creio que posso ficar, mas creio também que posso ir. Não tenho preferência, quero sobretudo fazer a vontade de Deus. Esses dias são preciosos para entender se é onde estou que devo continuar, ou se já é o tempo de Deus para ir para uma nova terra prometida. Estou aguardando em sua direção: "Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor" (Sl 27.14).
A última frase do capítulo é: “Tudo começa com a obediência”.
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