O Desafio da Integridade Sexual

A Integridade Sexual é um grande desafio. O empenho para manter nossa sexualidade saudável, depende de um esforço consciente e proposital por parte de todo homem e de toda mulher em menor ou maior intensidade. Recomendo dois excelentes livros nessa área: "A Batalha de Todo Homem" e "A Batalha de Toda Mulher" - ambos da Editora Mundo Cristão. Considere os seguintes pontos:

1. Comparações. Além de nos compararmos, comparamos nosso cônjuge a outras pessoas. Isso é uma insensatez (2Co 10.12). Haverá sempre pessoas atraentes a nós, mas não é esse o nosso padrão de valorização sexual. A pessoa que amamos não deve ser comparada, ela é única (Ct 4.7). O cônjuge lhe basta. Devemos decidir e cultivar satisfação sexual apenas com nosso próprio cônjuge.

2. Prevenção. A prevenção evita o pecado (Pv 19.2). O dito popular diz: É melhor prevenir que remediar". Devemos fugir da imoralidade (1Co 6.18; Cl 3.5). Cuidado com o uso da Internet, e-mails, e salas de bate-papo. Como bem disse Shannon Ethridge: "A fim de evitar queimaduras, sugiro que façamos amizades apenas com pessoas reais em nossa vida (e não pessoas virtuais)". Não veja e não leia nada na área sexual que não gostaria que outros soubessem.

3. Fantasias. Será verdade que para as mulheres, o orgasmo é dez por cento físico e noventa por cento mental!? Onde ficam os homens? Fantasiar com alguém durante o sexo que não seja o cônjuge, é fazer sexo mental com a outra pessoa que se torna o centro do prazer no ato. Isso é ser infiel na mente. Mesmo que as fantasias não se concretizem, Deus vê nosso coração (1Sm 16.7).

4. Masturbação. Em geral, a masturbação é mais um vício que uma necessidade. Conquanto ela seja uma válvula de escape da tensão sexual para os solteiros, quase sempre não é acompanhada de pensamentos puros e dignos de louvor (Fp 4.8). A masturbação une coração e mãos para se fazer o que não dignifica quem a pratica nem honra quem se torna alvo da intenção (Sl 24.3-4).

5. Desejos. Os desejos pecaminosos são como feras que nos espreitam (Gn 4.7). Precisamos aprender a viver satisfeitos com desejos insatisfeitos. Sentir-se atraído por outras pessoas é inevitável; a questão é o que fazer depois disso. A tentação sexual não é pecado (Hb 4.15-16), mas devemos querer e crer no livramento do Senhor (1Co 10.13). O desejo jamais deve dá vazão para a ação.

Em geral, dez por cento das pessoas não têm problemas na área sexual. Outros dez por cento da população é viciada em sexo. Enquanto oitenta por cento vive nesse universo intermediário da luta com a integridade sexual. O sexo é maravilhoso quando usufruido no tempo devido e com a pessoa com quem selamos o nosso amor. Integridade sexual é o melhor modo de valorizar o sexo.