Há algumas semanas descobri na Internet um livreto chamado “Cinco votos para obter poder espiritual”, de A. W. Tozer. Fui profundamente influenciado por seu conteúdo e procurei torná-lo conhecido do maior número possível de pessoas. Domingo passado decidi pregar uma mensagem com esse tema. Fiquei muito contente quando presenciei mais da metade da igreja aceitando o desafio de comprometer-se com esses votos.
Muitas pessoas estranham a idéia de fazer votos. Preferem um estilo mais “livre” de vida. É verdade que “é melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir” (Ec 5.5). Mas é verdade também que todas as pessoas idôneas, responsáveis e prósperas decidiram assumir compromissos - um outro nome para votos, que as prendeu a um determinado padrão de vida. Mas, ao invés de se sentirem presas, encontraram na disciplina e no compromisso o caminho do crescimento. Isso se aplica ao fazer votos na vida cristã. A palavra discípulo e disciplina têm a mesma raiz etimológica. Todo discípulo de Jesus deve fazer votos que o levem a viver o alto padrão do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Bíblia diz: “Cumprirei os votos que te fiz, ó Deus; a ti apresentarei minhas ofertas de gratidão” (Sl 56.12).
1º Voto: Trate seriamente com o pecado. Precisamos chamar o pecado pelo nome e considerá-lo do ponto de vista de Deus, não do nosso. Devemos aprender sempre a discernir o que é agradável ao Senhor (Ef 5.10), odiar o mal e amar o bem (Am 5.15), afastando-nos de toda forma de mal (1 Ts 5.22). Todo aquele que confessa o nome do Senhor deve afastar-se do pecado (2 Tm 2.19).
2° Voto: Não seja dono de coisa alguma. Tudo que existe pertence a Deus (Sl 24.1). Somos apenas mordomos do que ele nos confia (1 Co 4.1-2). Então não devemos colocar o coração em nada (Sl 62.10). O apego excessivo às coisas é um dos grandes males de nossos dias. Devemos usar as coisas deste mundo como se não usássemos (1 Co 7.31), pois tudo passa (1 Jo 2.15-17).
3º Voto: Não se defenda. A facilidade com que nos defendemos é admirável. É claro que como cidadãos temos direitos legais, e devemos ter uma auto-estima saudável. Mas isso não é o mesmo que ter um espírito vingativo e uma tendência fácil em retrucar tudo que nos contraria. Devemos deixar Deus comprar nossas brigas. A vingança justa pertence a ele (Êx 23.22; Rm 12.19).
4º Voto: Nunca passe adiante algo que prejudique alguém. Devemos ponderar bem o que falamos e o que fazemos em relação às pessoas. “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto” (Pv 18.21). Sejamos bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-nos mutuamente, assim como Deus nos perdoou em Cristo (Ef 4.32).
5º Nunca aceite qualquer glória. Cuidado com o vírus do “holofotite”. É o complexo de holofote, ou seja, querer sempre estar em evidência, ser o centro das atenções. Deus não dá sua glória a ninguém (Is 42.8). O rei Herodes morreu comido por vermes porque não glorificou a Deus (At 12.21-23). Devemos nos gloriar somente em Deus e fazer tudo para sua glória (1 Co 1.31; 10.31).
Conclusão: A Bíblia diz: “Façam votos ao SENHOR, ao seu Deus, e não deixem de cumpri-los” (Sl 76.11). Não somos obrigados a fazer votos, mas podemos fazê-los como forma de desenvolver nosso desempenho cristão. Um andarilho não tem compromisso com nada, mas não tem a qualidade de vida de um alto executivo.
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Muitas pessoas estranham a idéia de fazer votos. Preferem um estilo mais “livre” de vida. É verdade que “é melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir” (Ec 5.5). Mas é verdade também que todas as pessoas idôneas, responsáveis e prósperas decidiram assumir compromissos - um outro nome para votos, que as prendeu a um determinado padrão de vida. Mas, ao invés de se sentirem presas, encontraram na disciplina e no compromisso o caminho do crescimento. Isso se aplica ao fazer votos na vida cristã. A palavra discípulo e disciplina têm a mesma raiz etimológica. Todo discípulo de Jesus deve fazer votos que o levem a viver o alto padrão do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Bíblia diz: “Cumprirei os votos que te fiz, ó Deus; a ti apresentarei minhas ofertas de gratidão” (Sl 56.12).
1º Voto: Trate seriamente com o pecado. Precisamos chamar o pecado pelo nome e considerá-lo do ponto de vista de Deus, não do nosso. Devemos aprender sempre a discernir o que é agradável ao Senhor (Ef 5.10), odiar o mal e amar o bem (Am 5.15), afastando-nos de toda forma de mal (1 Ts 5.22). Todo aquele que confessa o nome do Senhor deve afastar-se do pecado (2 Tm 2.19).
2° Voto: Não seja dono de coisa alguma. Tudo que existe pertence a Deus (Sl 24.1). Somos apenas mordomos do que ele nos confia (1 Co 4.1-2). Então não devemos colocar o coração em nada (Sl 62.10). O apego excessivo às coisas é um dos grandes males de nossos dias. Devemos usar as coisas deste mundo como se não usássemos (1 Co 7.31), pois tudo passa (1 Jo 2.15-17).
3º Voto: Não se defenda. A facilidade com que nos defendemos é admirável. É claro que como cidadãos temos direitos legais, e devemos ter uma auto-estima saudável. Mas isso não é o mesmo que ter um espírito vingativo e uma tendência fácil em retrucar tudo que nos contraria. Devemos deixar Deus comprar nossas brigas. A vingança justa pertence a ele (Êx 23.22; Rm 12.19).
4º Voto: Nunca passe adiante algo que prejudique alguém. Devemos ponderar bem o que falamos e o que fazemos em relação às pessoas. “A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto” (Pv 18.21). Sejamos bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-nos mutuamente, assim como Deus nos perdoou em Cristo (Ef 4.32).
5º Nunca aceite qualquer glória. Cuidado com o vírus do “holofotite”. É o complexo de holofote, ou seja, querer sempre estar em evidência, ser o centro das atenções. Deus não dá sua glória a ninguém (Is 42.8). O rei Herodes morreu comido por vermes porque não glorificou a Deus (At 12.21-23). Devemos nos gloriar somente em Deus e fazer tudo para sua glória (1 Co 1.31; 10.31).
Conclusão: A Bíblia diz: “Façam votos ao SENHOR, ao seu Deus, e não deixem de cumpri-los” (Sl 76.11). Não somos obrigados a fazer votos, mas podemos fazê-los como forma de desenvolver nosso desempenho cristão. Um andarilho não tem compromisso com nada, mas não tem a qualidade de vida de um alto executivo.
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