O Instituto Gallup constatou através de estudos que "mais de dois terços das pessoas pedem demissão de seus chefes, não das empresas". Isso equivale dizer que quando as relações interpessoais no trabalho ou em qualquer outro contexto não são satisfatórias, a vontade de trabalhar e o desempenho na produtividade ficam comprometidos. Isso ainda mostra que, bem mais importante que o nome da empresa ou mesmo o salário em si, são os bons relacionamentos no ambiente em que se convive. Jamais dinheiro e títulos devem ser um fim em si mesmos ou a maior prioridade. A Bíblia diz que "o saber ensoberbece, mas o amor edifica" (1 Co 8.1). Conhecimento profissional sem bons relacionamentos, tem produzido uma geração de habilidosos arrogantes, que amam mais o conhecimento acadêmico que as pessoas com as quais trabalham. As palavras de Theodore Roosevelt merecem atenção: "Educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral, é criar uma ameaça à sociedade". Cabeça e coração, juntos.
A importância da qualidade e do crescimento profissional têm o seu lugar devido. Receber um feedback periódico para avaliação profissional é necessário. Mas isso não é o mesmo que tratar empregados com arrogância. A diferença entre poder e autoridade deve ser claramente distinguida. Poder é mandar, autoridade é influenciar bem. Meu primeiro patrão só conhecia o poder, ele não tinha influência positiva. Ele humilhava, amedrontava. Não tenho saudades dele e jamais trabalharia com ele novamente. Uma coisa que as empresas devem considerar urgentemente é que nem todo profissional é bom na área relacional. E como as pessoas são valorizadas mais pela produtividade que pela qualidade relacional, às vezes, acaba-se promovendo um bom vendedor a gerente. Isso pode ser ruim para a empresa e para o profissional, que passa a ser um péssimo gerente, enquanto a empresa perde um bom vendedor. Tudo isso por não diferenciar habilidade profissional de capacidade relacional. Nem todos têm as duas capacidades, ainda que os dois aspectos devem ser trabalhados sempre. Continua valendo a máxima de fazer o que se gosta, não tanto o que rende mais. A vida é um todo e é longa. Bolso cheio não é sinônimo de vida satisfeita.
As habilidades profissionais e acadêmicas têm sido superestimadas em detrimento da qualidade moral e relacional das pessoas. Quando o apóstolo Paulo escreveu para o jovem pastor Timóteo tratando da qualidade que os líderes da igreja devem ter, ele apresentou uma lista que se fosse adotada hoje pelas empresas para contratar novos funcionários, provavelmente pouca gente seria aprovada. Isso me parece tão sério, que até mesmo dentro das igrejas essas qualidades não são encontradas com facilidade entre aqueles que deveriam tê-las. Essas virtudes são basicamente de natureza moral e não necessariamente acadêmicas. Elas dizem que desejar a liderança é excelente, mas, o líder deve ser uma pessoa exemplar, ter uma família saudável, equilibrada, de fácil convivência, sem vícios, entre outras coisas (1 Tm 3.1-13).
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A importância da qualidade e do crescimento profissional têm o seu lugar devido. Receber um feedback periódico para avaliação profissional é necessário. Mas isso não é o mesmo que tratar empregados com arrogância. A diferença entre poder e autoridade deve ser claramente distinguida. Poder é mandar, autoridade é influenciar bem. Meu primeiro patrão só conhecia o poder, ele não tinha influência positiva. Ele humilhava, amedrontava. Não tenho saudades dele e jamais trabalharia com ele novamente. Uma coisa que as empresas devem considerar urgentemente é que nem todo profissional é bom na área relacional. E como as pessoas são valorizadas mais pela produtividade que pela qualidade relacional, às vezes, acaba-se promovendo um bom vendedor a gerente. Isso pode ser ruim para a empresa e para o profissional, que passa a ser um péssimo gerente, enquanto a empresa perde um bom vendedor. Tudo isso por não diferenciar habilidade profissional de capacidade relacional. Nem todos têm as duas capacidades, ainda que os dois aspectos devem ser trabalhados sempre. Continua valendo a máxima de fazer o que se gosta, não tanto o que rende mais. A vida é um todo e é longa. Bolso cheio não é sinônimo de vida satisfeita.
As habilidades profissionais e acadêmicas têm sido superestimadas em detrimento da qualidade moral e relacional das pessoas. Quando o apóstolo Paulo escreveu para o jovem pastor Timóteo tratando da qualidade que os líderes da igreja devem ter, ele apresentou uma lista que se fosse adotada hoje pelas empresas para contratar novos funcionários, provavelmente pouca gente seria aprovada. Isso me parece tão sério, que até mesmo dentro das igrejas essas qualidades não são encontradas com facilidade entre aqueles que deveriam tê-las. Essas virtudes são basicamente de natureza moral e não necessariamente acadêmicas. Elas dizem que desejar a liderança é excelente, mas, o líder deve ser uma pessoa exemplar, ter uma família saudável, equilibrada, de fácil convivência, sem vícios, entre outras coisas (1 Tm 3.1-13).
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