"Certo dia Jesus disse aos seus discípulos: Vamos para o outro lado do lago. Eles entraram num barco e partiram" (Lc 8.22). O ministério de Jesus enquanto homem na terra, foi itinerante. Ele veio ao mundo para estar com as pessoas e é através dele que podemos atravessar para o outro lado da vida com segurança.
Jesus convidou seus discípulos para atravessarem para o outro lado do lago. Eles estavam na Galiléia e iriam para a região dos gerasenos, em Decápolis (Mc 5.1). Aquele lago era o mar da Galiléia, com 21 km de comprimento por cerca de 13 km de largura. Por ser um vale profundo (213 metros abaixo do nível do mar), cercado por montanhas, era muito comum acontecerem repentinas tempestades.
Durante a viagem de alguns quilômetros, Jesus dormiu na popa do barco (Mc 4.38). (Se Jesus dorme, corremos riscos). De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de modo que o barco estava sendo inundado, e eles corriam grande perigo (Lc 8.23). Os discípulos foram acordar Jesus achando que iriam morrer. Manter Jesus acordado é sempre confiar nele. O costume com o mar não os ajudou naquela situação. Jesus levantou-se e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo. Em seguida, ele censurou a incredulidade dos discípulos, deixando-os admirados pelo seu grande poder.
O barco era um dos símbolos da igreja primitiva. Ele ilustra nossa trajetória no mar da vida, atravessando para o outro lado, a eternidade. O fato de Jesus está conosco no barco não nos livra das tempestades (Jo 16.33), mas não nos impede de chegar ao outro lado, como não os impediu de atravessar aquele lago. Na vida cristã não estamos livres dos vendavais. Estamos no mar da vida, sujeitos a repentinas e inesperadas tempestades. É consolador saber que nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8.18-39).
Todos nós chegaremos do outro lado, com certeza, ainda que não na mesma praia. O único barco que aportará na eternidade com todos os tripulantes vivos com a vida eterna, é o barco cujo comando está no controle de Jesus. "Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4.12). Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Ele mesmo disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim" (Jo 14.6). Todos os outros barcos chegarão do outro lado (porque todos iremos para o outro lado), com os tripulantes mortos (Ef 2.1). Mas é possível mudar de embarcação, deixando o reino dos mortos pelo reino de Jesus, no qual estão todos os pecadores arrependidos e regenerados pelo Espírito Santo (Cl 1.13-14).
A certeza da travessia para o outro lado da vida, deve ser acompanhada da certeza da vida eterna que encontramos apenas no Senhor Jesus Cristo.
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Jesus convidou seus discípulos para atravessarem para o outro lado do lago. Eles estavam na Galiléia e iriam para a região dos gerasenos, em Decápolis (Mc 5.1). Aquele lago era o mar da Galiléia, com 21 km de comprimento por cerca de 13 km de largura. Por ser um vale profundo (213 metros abaixo do nível do mar), cercado por montanhas, era muito comum acontecerem repentinas tempestades.
Durante a viagem de alguns quilômetros, Jesus dormiu na popa do barco (Mc 4.38). (Se Jesus dorme, corremos riscos). De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de modo que o barco estava sendo inundado, e eles corriam grande perigo (Lc 8.23). Os discípulos foram acordar Jesus achando que iriam morrer. Manter Jesus acordado é sempre confiar nele. O costume com o mar não os ajudou naquela situação. Jesus levantou-se e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo. Em seguida, ele censurou a incredulidade dos discípulos, deixando-os admirados pelo seu grande poder.
O barco era um dos símbolos da igreja primitiva. Ele ilustra nossa trajetória no mar da vida, atravessando para o outro lado, a eternidade. O fato de Jesus está conosco no barco não nos livra das tempestades (Jo 16.33), mas não nos impede de chegar ao outro lado, como não os impediu de atravessar aquele lago. Na vida cristã não estamos livres dos vendavais. Estamos no mar da vida, sujeitos a repentinas e inesperadas tempestades. É consolador saber que nada pode nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm 8.18-39).
Todos nós chegaremos do outro lado, com certeza, ainda que não na mesma praia. O único barco que aportará na eternidade com todos os tripulantes vivos com a vida eterna, é o barco cujo comando está no controle de Jesus. "Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4.12). Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Ele mesmo disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim" (Jo 14.6). Todos os outros barcos chegarão do outro lado (porque todos iremos para o outro lado), com os tripulantes mortos (Ef 2.1). Mas é possível mudar de embarcação, deixando o reino dos mortos pelo reino de Jesus, no qual estão todos os pecadores arrependidos e regenerados pelo Espírito Santo (Cl 1.13-14).
A certeza da travessia para o outro lado da vida, deve ser acompanhada da certeza da vida eterna que encontramos apenas no Senhor Jesus Cristo.
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