"A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança" (Sl 25.14 - RA). Deus tem poucos amigos na terra.
Acertadamente dizia Einstein: “Deus não joga dados”. Deus nunca é surpreendido, ainda que goste de nos surpreender. Nossos planos mudam, os de Deus, jamais. Ele sabe o que quer para nós e sempre faz o melhor.
Acabo de chegar com minha esposa do 5º Congresso do MAPI Noroeste. Os 130 participantes experimentaram algo divino, mesmo sem a presença dos principais preletores. Aguardei com atenção os esclarecimentos sobre as ausências de Edson Barbosa, David Kornfield, e Russell Shedd. Marinho foi muito feliz nas explicações dadas. Foi verdadeiro e natural. A reação dos congressistas me emocionou muito. Deus mostrou claramente na abertura do encontro que ele tinha outro plano, e o povo entendeu bem isso.
O Tema: “Renovando e fortalecendo minha intimidade com Deus” foi maravilhosamente usado por Deus, com Marinho, Samuel Gill, Uedson Vieira, e os participantes. O clima era de plena harmonia e fraternidade. A equipe teve o reconhecimento de todos, e aprendeu lições preciosas. Um fato admirável entre outros, foi quando a equipe da cozinha do hotel convidou membros da organização do evento para orar por eles. Imagino que eles também reconheceram que Deus estava entre nós (1 Co 14.24-25).
Os congressos do MAPI são mais que inspirativos, eles propõem um seguimento pós-congresso. Na auto-avaliação (pré-teste) percebi o quanto estava precisando receber daquele assunto. Na introdução da apostila foi perguntado: “O que você espera deste congresso? Anote algumas de suas expectativas”. Eu respondi assim: “Espero exatamente que minha relação com Deus mude radicalmente. Estou servindo a Deus com minhas próprias forças. Quero levar em conta com seriedade meu tempo devocional. Ter tempo específico e definido para orar e ler a Bíblia e não negociar isso”.
Uma das sessões abordou o assunto: “Romance Sagrado” – falando que a relação com Deus é mais que ritual, obrigação, ou algo formal e mecânico. Nossa relação com Deus é algo que acontece no mais interior de nosso ser, é coisa do coração. Ao ser perguntado sobre o estado do meu coração, respondi: “Meu coração está aberto para mudanças. Preciso de transformação, superação, purificação, e maturidade. Minha vida interior precisa ser renovada. Deve haver maior sintonia entre minha vida interior e exterior. Sinto neste momento que me perdi na relação com Deus, porque deixei de lado minha vida devocional. Nunca fui um homem de oração, mas orava quando continuamente lia a Bíblia, o que já fiz muito e agora quase não faço isso. Preciso urgentemente voltar às origens. Quero, com a graça de Deus ter meu tempo devocional diário, lendo a Bíblia e orando. Quero começar o dia fazendo isso de forma prioritária”. Iniciei um plano de ação para o meu crescimento, dizendo: “Quero ser apaixonado por Deus. Viver centralizado nele, fazendo tudo para Ele”. Estabeleci um alvo para os próximos três meses. Tive que admitir que Deus não está sendo minha paixão acima de tudo. Preciso de disciplina com determinação na dependência de Deus.
Depois da sessão sobre “Apaixonado por Deus” escrevi a pedido, uma carta de amor para Deus, como uma demonstração de que estou disposto a mudar. Escrevi: “Meu Deus e meu Pai, estou agradecido porque o Senhor tem falado comigo nesta manhã. Tenho sentido boas emoções e o chamado para voltar ao primeiro amor. Sei que posso me apaixonar por Ti. Tenho sentido forte o meu pecado de há muito vir negligenciando minha vida devocional. Quero sair daqui determinado a mudar e a ser mudado por Ti. Quero começar cada dia contigo, lendo tua palavra, orando e meditando. Quero ser mais que leitor, quero viver na luz da tua presença. Conto com tua ajuda, pois sem ela nada posso fazer. Te amo meu Deus. Amém”.
A sessão sobre o “Reino de Deus” foi maravilhosa. Minha visão nesse sentido foi avivada. Voltei a lembrar que o Reino de Deus é algo que abrange todas as esferas do universo. Jesus e os apóstolos falaram muito do Reino de Deus. O Antigo Testamento também fala do Reino de Deus. Por que então falamos tão pouco do Reino de Deus? Conclui que existem pelo menos três causas: 1) Faz tanto tempo que os pregadores pararam de falar do Reino de Deus, que o povo evangélico tem apenas uma noção mínima desse assunto; 2) para muitos, o Reino de Deus diz respeito apenas ao futuro, não é algo para o nosso contexto, o que não é verdade; 3) perdemos de vista que o Reino de Deus não se limita ao ambiente da igreja. O Reino de Deus abrange tudo e todos. Isso já não se fala. Perdemos a noção do senhorio de Cristo. Isso limita nossa concepção de reino.
A sessão sobre “Identidade de Filho e Servo” foi impactante. Já havia estudado este assunto noutras ocasiões, mas naquela manhã foi diferente. Achei que já tinha deixado para trás minha identidade negativa de servo, mas vejo que preciso ser tratado em muitos aspectos nesse assunto. Ainda me vejo buscando reconhecimento pelo meu desempenho e não me conformando com a identidade de filho, herdeiro de tudo que pertence ao Pai. Deus me mostrou que ainda trato as pessoas como servos, quando deveria tratá-las como filhas do Altíssimo. Ao falar de meu chamado, escrevi: “Deus me chamou para ser filho e devo viver como filho. Ele também me alcançou para viver o ministério como filho. Não devo aceitar servir a Deus como servo e sim como filho. Devo cuidar mais de meu coração do que de meus afazeres, devo mais me relacionar do que desempenhar tarefas. Mas não posso esquecer que continuo sendo servo. Devo equilibrar minha identidade”.
Participei de duas oficinas motivadoras e desafiantes com Samuel Gill. A primeira sobre vida devocional e a segunda sobre finanças. Foi gratificante. Creio piamente que essas duas áreas de minha vida serão alteradas diante daquilo que recebi. Aliás, tenho falado para alguns colegas que as coisas melhorarão ou piorarão. Acredito de fato que tudo vai mudar para melhor.
Decidi com minha esposa não ligar a televisão de nosso quarto. Isso nos fez muito bem. Nos intervalos aproveitamos um pouco das piscinas e fiz a leitura intercalada de alguns livros. Menciono isso aqui porque a leitura foi muito usada por Deus para falar ao meu coração. Um dos livros citou Ageu 2.19: “Mas, de hoje em diante, abençoarei vocês”. Essas palavras falaram muito comigo. Lendo o livro “Evangelho Maltrapilho” de Brennan Manning, terminava de ler o capítulo 9 que trata do segundo chamado, que aliás foi o tema de uma das pregações do congresso. Na última página prendeu-me a atenção as seguintes palavras: “No final das contas, o real desafio do crescimento cristão é o desafio à responsabilidade pessoal. O Espírito de Jesus chama uma segunda vez: ‘Você vai assumir sua vida hoje? Vai ser responsável pelo que fizer? Você vai crer?’”. No final da última tarde tive uma atitude grosseira com minha esposa. Ela saiu para andar um pouco, enquanto peguei um outro livro que estou lendo: “Aprendendo a amar” de Christian A. Schwarz. Na seqüência da leitura comecei a ler sobre “o conceito ágape”. Fui atingido em cheio. Ele citava 1 João 4.16: “Quem permanece no amor, permanece em Deus”. Ficou claro que naquele entardecer eu não estava em sintonia com Deus porque não fui capaz de amar minha esposa na circunstância que me contrariou. Depois o autor mostrou a diferença entre o amor “eros” e o amor “ágape”. No amor eros eu tenho sentimentos e pensamentos de amor para ter ações amorosas. Mas, no amor ágape, eu tenho pensamentos e ações amorosos, para só depois ter sentimentos de amor. Deus me ajudou a ter pensamentos de amor, e, com esforço praticar ações de amor por minha querida esposa. Graças a Deus que a noite a dentro foi de amor em todos os sentidos.
Estou animado e mui esperançoso que minha vida cristã dará uma nova guinada a partir desse abençoado congresso. Deus quer fazer algo novo em mim.
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Acertadamente dizia Einstein: “Deus não joga dados”. Deus nunca é surpreendido, ainda que goste de nos surpreender. Nossos planos mudam, os de Deus, jamais. Ele sabe o que quer para nós e sempre faz o melhor.
Acabo de chegar com minha esposa do 5º Congresso do MAPI Noroeste. Os 130 participantes experimentaram algo divino, mesmo sem a presença dos principais preletores. Aguardei com atenção os esclarecimentos sobre as ausências de Edson Barbosa, David Kornfield, e Russell Shedd. Marinho foi muito feliz nas explicações dadas. Foi verdadeiro e natural. A reação dos congressistas me emocionou muito. Deus mostrou claramente na abertura do encontro que ele tinha outro plano, e o povo entendeu bem isso.
O Tema: “Renovando e fortalecendo minha intimidade com Deus” foi maravilhosamente usado por Deus, com Marinho, Samuel Gill, Uedson Vieira, e os participantes. O clima era de plena harmonia e fraternidade. A equipe teve o reconhecimento de todos, e aprendeu lições preciosas. Um fato admirável entre outros, foi quando a equipe da cozinha do hotel convidou membros da organização do evento para orar por eles. Imagino que eles também reconheceram que Deus estava entre nós (1 Co 14.24-25).
Os congressos do MAPI são mais que inspirativos, eles propõem um seguimento pós-congresso. Na auto-avaliação (pré-teste) percebi o quanto estava precisando receber daquele assunto. Na introdução da apostila foi perguntado: “O que você espera deste congresso? Anote algumas de suas expectativas”. Eu respondi assim: “Espero exatamente que minha relação com Deus mude radicalmente. Estou servindo a Deus com minhas próprias forças. Quero levar em conta com seriedade meu tempo devocional. Ter tempo específico e definido para orar e ler a Bíblia e não negociar isso”.
Uma das sessões abordou o assunto: “Romance Sagrado” – falando que a relação com Deus é mais que ritual, obrigação, ou algo formal e mecânico. Nossa relação com Deus é algo que acontece no mais interior de nosso ser, é coisa do coração. Ao ser perguntado sobre o estado do meu coração, respondi: “Meu coração está aberto para mudanças. Preciso de transformação, superação, purificação, e maturidade. Minha vida interior precisa ser renovada. Deve haver maior sintonia entre minha vida interior e exterior. Sinto neste momento que me perdi na relação com Deus, porque deixei de lado minha vida devocional. Nunca fui um homem de oração, mas orava quando continuamente lia a Bíblia, o que já fiz muito e agora quase não faço isso. Preciso urgentemente voltar às origens. Quero, com a graça de Deus ter meu tempo devocional diário, lendo a Bíblia e orando. Quero começar o dia fazendo isso de forma prioritária”. Iniciei um plano de ação para o meu crescimento, dizendo: “Quero ser apaixonado por Deus. Viver centralizado nele, fazendo tudo para Ele”. Estabeleci um alvo para os próximos três meses. Tive que admitir que Deus não está sendo minha paixão acima de tudo. Preciso de disciplina com determinação na dependência de Deus.
Depois da sessão sobre “Apaixonado por Deus” escrevi a pedido, uma carta de amor para Deus, como uma demonstração de que estou disposto a mudar. Escrevi: “Meu Deus e meu Pai, estou agradecido porque o Senhor tem falado comigo nesta manhã. Tenho sentido boas emoções e o chamado para voltar ao primeiro amor. Sei que posso me apaixonar por Ti. Tenho sentido forte o meu pecado de há muito vir negligenciando minha vida devocional. Quero sair daqui determinado a mudar e a ser mudado por Ti. Quero começar cada dia contigo, lendo tua palavra, orando e meditando. Quero ser mais que leitor, quero viver na luz da tua presença. Conto com tua ajuda, pois sem ela nada posso fazer. Te amo meu Deus. Amém”.
A sessão sobre o “Reino de Deus” foi maravilhosa. Minha visão nesse sentido foi avivada. Voltei a lembrar que o Reino de Deus é algo que abrange todas as esferas do universo. Jesus e os apóstolos falaram muito do Reino de Deus. O Antigo Testamento também fala do Reino de Deus. Por que então falamos tão pouco do Reino de Deus? Conclui que existem pelo menos três causas: 1) Faz tanto tempo que os pregadores pararam de falar do Reino de Deus, que o povo evangélico tem apenas uma noção mínima desse assunto; 2) para muitos, o Reino de Deus diz respeito apenas ao futuro, não é algo para o nosso contexto, o que não é verdade; 3) perdemos de vista que o Reino de Deus não se limita ao ambiente da igreja. O Reino de Deus abrange tudo e todos. Isso já não se fala. Perdemos a noção do senhorio de Cristo. Isso limita nossa concepção de reino.
A sessão sobre “Identidade de Filho e Servo” foi impactante. Já havia estudado este assunto noutras ocasiões, mas naquela manhã foi diferente. Achei que já tinha deixado para trás minha identidade negativa de servo, mas vejo que preciso ser tratado em muitos aspectos nesse assunto. Ainda me vejo buscando reconhecimento pelo meu desempenho e não me conformando com a identidade de filho, herdeiro de tudo que pertence ao Pai. Deus me mostrou que ainda trato as pessoas como servos, quando deveria tratá-las como filhas do Altíssimo. Ao falar de meu chamado, escrevi: “Deus me chamou para ser filho e devo viver como filho. Ele também me alcançou para viver o ministério como filho. Não devo aceitar servir a Deus como servo e sim como filho. Devo cuidar mais de meu coração do que de meus afazeres, devo mais me relacionar do que desempenhar tarefas. Mas não posso esquecer que continuo sendo servo. Devo equilibrar minha identidade”.
Participei de duas oficinas motivadoras e desafiantes com Samuel Gill. A primeira sobre vida devocional e a segunda sobre finanças. Foi gratificante. Creio piamente que essas duas áreas de minha vida serão alteradas diante daquilo que recebi. Aliás, tenho falado para alguns colegas que as coisas melhorarão ou piorarão. Acredito de fato que tudo vai mudar para melhor.
Decidi com minha esposa não ligar a televisão de nosso quarto. Isso nos fez muito bem. Nos intervalos aproveitamos um pouco das piscinas e fiz a leitura intercalada de alguns livros. Menciono isso aqui porque a leitura foi muito usada por Deus para falar ao meu coração. Um dos livros citou Ageu 2.19: “Mas, de hoje em diante, abençoarei vocês”. Essas palavras falaram muito comigo. Lendo o livro “Evangelho Maltrapilho” de Brennan Manning, terminava de ler o capítulo 9 que trata do segundo chamado, que aliás foi o tema de uma das pregações do congresso. Na última página prendeu-me a atenção as seguintes palavras: “No final das contas, o real desafio do crescimento cristão é o desafio à responsabilidade pessoal. O Espírito de Jesus chama uma segunda vez: ‘Você vai assumir sua vida hoje? Vai ser responsável pelo que fizer? Você vai crer?’”. No final da última tarde tive uma atitude grosseira com minha esposa. Ela saiu para andar um pouco, enquanto peguei um outro livro que estou lendo: “Aprendendo a amar” de Christian A. Schwarz. Na seqüência da leitura comecei a ler sobre “o conceito ágape”. Fui atingido em cheio. Ele citava 1 João 4.16: “Quem permanece no amor, permanece em Deus”. Ficou claro que naquele entardecer eu não estava em sintonia com Deus porque não fui capaz de amar minha esposa na circunstância que me contrariou. Depois o autor mostrou a diferença entre o amor “eros” e o amor “ágape”. No amor eros eu tenho sentimentos e pensamentos de amor para ter ações amorosas. Mas, no amor ágape, eu tenho pensamentos e ações amorosos, para só depois ter sentimentos de amor. Deus me ajudou a ter pensamentos de amor, e, com esforço praticar ações de amor por minha querida esposa. Graças a Deus que a noite a dentro foi de amor em todos os sentidos.
Estou animado e mui esperançoso que minha vida cristã dará uma nova guinada a partir desse abençoado congresso. Deus quer fazer algo novo em mim.
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