O nadador Michael Phelps conta que lembranças da infância, quando sofria com déficit de atenção, vieram à sua cabeça ao subir no oitavo pódio em Pequim. Phelps chora ao comemorar sua maior conquista nas Olimpíadas de Pequim. Neste domingo, ele chorou de alegria por ter se tornado o maior atleta olímpico da história. Mas nem sempre foi assim. Michael Phelps já foi ás lágrimas por diversas vezes devido ao sofrimento causado por sua síndrome do déficit de atenção quando era criança. Por isso, quando subiu ao pódio para receber a oitava medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim, o nadador não conseguiu controlar a emoção. Segundo ele, as lembranças da escola estavam em seus pensamentos.
- Por um momento, lembrei de uma professora minha de inglês, do ensino médio. Ela dizia: 'Você nunca vai ser bem-sucedido em nada'. Esse tipo de coisa volta à cabeça, é engraçado – disse o americano.
Em entrevista à rede de televisão “WJZ”, de Baltimore, cidade-natal de Phelps, sua mãe, Debbie, contou como teve de lidar com a doença do filho e diz que o colocou nas aulas de natação para tentar minimizar os efeitos da síndrome.
Nadador abraça mãe após oitava vitória.
- Ele era hiperativo. Nunca ficava parado por muito tempo, sempre perguntando e pulando de um lugar para o outro. Quando o déficit de atenção foi diagnosticado, achei que a natação poderia ser uma boa solução, pelo regime rígido dos atletas, e por ele gostar do esporte – disse, completando que tinha de controlar todos os passos do filho em sua rotina diária.
Debbie completou afirmando que Phelps já conseguiu controlar sua hiperatividade, mas ainda demonstra sinais da síndrome.
- Ele ainda não consegue ficar muito concentrado. Enquanto conversa comigo, manda mensagens de texto para o celular de algum amigo. Aí eu tenho de dizer: ‘Ou ele ou eu’ – brincou.
Enviado pelo meu amigo Denilson Cunha.
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- Por um momento, lembrei de uma professora minha de inglês, do ensino médio. Ela dizia: 'Você nunca vai ser bem-sucedido em nada'. Esse tipo de coisa volta à cabeça, é engraçado – disse o americano.
Em entrevista à rede de televisão “WJZ”, de Baltimore, cidade-natal de Phelps, sua mãe, Debbie, contou como teve de lidar com a doença do filho e diz que o colocou nas aulas de natação para tentar minimizar os efeitos da síndrome.
Nadador abraça mãe após oitava vitória.
- Ele era hiperativo. Nunca ficava parado por muito tempo, sempre perguntando e pulando de um lugar para o outro. Quando o déficit de atenção foi diagnosticado, achei que a natação poderia ser uma boa solução, pelo regime rígido dos atletas, e por ele gostar do esporte – disse, completando que tinha de controlar todos os passos do filho em sua rotina diária.
Debbie completou afirmando que Phelps já conseguiu controlar sua hiperatividade, mas ainda demonstra sinais da síndrome.
- Ele ainda não consegue ficar muito concentrado. Enquanto conversa comigo, manda mensagens de texto para o celular de algum amigo. Aí eu tenho de dizer: ‘Ou ele ou eu’ – brincou.
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